Francisco Lobato participa na Generali Solo

O velejador português solitário, Francisco Lobato, está a participar na Generali Solo, segunda regata do Campeonato do Mundo de Vela Oceânica. Esta prova decorre, entre 1 e 19 de Junho, no Mar Mediterrâneo, França, em três localizações: Marselha, Leucate e Porquerolles.

No seguimento da Travessia do Atlântico, Francisco Lobato continua  o seu percurso no Campeonato do Mundo de Vela Oceânica, e já se encontra em Marselha, nos preparativos para o seu próximo desafio, a regata Generali Solo.

Esta regata ocorre entre os dias 1 e 19 de Junho e é composta por três etapas: de 1 a 5 de Junho em Marselha, de 7 a 13 de Junho em Leucate e de 15 a 19 de Junho em Porquerolles. Após as conferências e a inauguração da prova no dia 1 de Junho, segue-se o prólogo, que está programado para dia 2 de Junho, sendo que a primeira etapa começa no dia 3 de Junho.

Após ter completado o primeiro treino na Côte d’azur, o velejador português mostra-se concentrado para mais uma aventura “cheguei ontem a Marselha e de manhã aproveitei para fazer reparações no ROFF, tratei também, da certificação e validação das velas para a prova. Da parte da tarde assinei o mastro e fui para o mar, já passou cerca de 1 mês desde o fim da Transat e sinto que preciso de me concentrar e entrar no ritmo” em relação à meteorologia “prevêem-se ventos fracos o que pode alterar o percurso da prova” explica Francisco Lobato.

Programa detalhado da Generali Solo:

Marselha

1 de Junho – Conferência de imprensa

2 de Junho – Prólogo da Generali Solo 2011

3 e 4 de Junho – Grand Prix Marselha – Provence

5 de Junho – Prova ligação Marselha  - Leucate

Leucate

7 de Junho – Chegada de Marselha

9 a 11 de Junho – Grand Prix de Leucate 

13 de Junho – Prova ligação Leucate - Porquerolles

Porquerolles

15 de Junho – Chegada de Leucate

17 e 18 de Junho – Grand Prix Hyères-Porquerolles 

19 de Junho – Entrega de prémios da Generali Solo 2011 

A Generali Solo 2011 é composta por várias regatas dentro da mesma prova. Vão existir as regatas de ligação (coeficiente 3) e nas Grand Prix vão existir regatas de bananas (coeficiente 1) e regatas costeiras (coeficiente 2). A classificação é acumulada sendo que todas as regatas contam para obter um bom resultado final!

20 anos da "Fé em Deus" Lancha Poveira do Alto

No dia 31 de Maio foi apresentado, no Salão Nobre da C.M. da Póvoa, o sítio da internet e a programação dos 20 anos da "Fé em Deus" Lancha Poveira do Alto.

O programa comemorativo irá incluir viagens para a comunidade escolar local, participação em vários encontros de embarcações tradicionais, organização do 1º Encontro de embarcações tradicionais da Póvoa de Varzim, 2º Encontro da Rede Nacional de Cultura do Mar, iniciativas editoriais e actividades lúdico pedagógicas.

São parceiros da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim na organização das actividades a Sociedade de Geografia de Lisboa, a Marinha Portuguesa e o Clube Naval Povoense.

Conforme está publicado no Boletim Cultural Póvoa de Varzim, Volume 42 (2008), num artigo de José Bastos Saldanha: "A ideia da reconstrução de uma lancha poveira do alto nasceu em 1964 num ensaio de Octávio Lixa Filgueiras sobre “O Barco Poveiro”, acima referido, que foi publicado no Boletim Cultural Póvoa de Varzim, ideia que se foi travejando no movimento cultural sublimado por aquele periódico, até que em 1991 pela acção mobilizadora da Manuel Lopes, ao tempo director do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim, a ideia se transformou no Projecto de construção e Navegação da Lancha Poveira do Alto, que recebeu o patrocínio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Certo simbolismo rodeou a construção, como seja o estaleiro foi improvisado nas velhas instalações do Clube Naval Povoense e os trabalhos foram orientados por um discípulo do último mestre da Póvoa, a qual obedeceu a um projecto museológico que permitiu ao longo de sete meses, passo a passo, acompanhar o nascimento da embarcação e documentá-lo minuciosamente em acervo existente na Biblioteca Municipal, informação que valorizou a reedição póstuma de “O Barco Poveiro” em 1995. A comunidade foi mantida informada sobre a evolução do projecto, mediante a edição de um boletim mensal intitulado Notícias da Lancha…" (p. 144-145)

Volvo Ocean Race 2011-2012 - Site oficial da etapa portuguesa

A Lagos Sports, enquanto promotora da passagem da Volvo Ocean Race 2011-2012 pela cidade de Lisboa, inaugurou na terça-feira, dia 31 de Maio, o site oficial da prova que colocará o nome de Portugal no itinerário da mais prestigiada competição de vela à escala planetária.

Com arranque marcado para o próximo dia 29 de Outubro de 2011, a regata irá partir da cidade de Alicante (Espanha), estando prevista a chegada dos veleiros a Lisboa no dia 31 de Maio de 2012, oriundos de Miami (Estados Unidos). Na capital portuguesa, as embarcações irão permanecer até ao dia 10 de Junho, partindo daí com destino a Lorient (França), rumando em direcção aos Açores, onde permanecerão de 11 a 13 de Junho.

Com o lançamento do site oficial, pretendeu-se então assinalar o início da contagem decrescente para um dos maiores eventos desportivos alguma vez realizados em Portugal, nomeadamente em Lisboa e Açores, à semelhança do que aconteceu com o Lisboa-Dakar, a Tennis Masters Cup 2000 – ambos organizados pela Lagos Sports – e ainda o Euro’2004.

Seguindo o conceito do endereço oficial global da regata transatlântica, a plataforma portuguesa permitirá aos visitantes, numa segunda fase, tomar conhecimento mais profundo do Stopover nacional, com recurso aos mais variados conteúdos multimédia que permitem ter uma noção bem real de toda a emoção que envolve o evento, bem como as mais-valias que a passagem por Portugal oferecerá aos seus visitantes, participantes e patrocinadores.

O projecto do site oficial da etapa portuguesa da Volvo Ocean Race 2011-2012 foi desenvolvido numa entre a agência Nossa, GMV e Lagos Sports, podendo ser consultado no endereço www.volvooceanracelisbon.com

Turismo e Mar, 2.000 km's de Oportunidades

Dia 31 de Maio de 2011, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

A organização do colóquio Turismo e Mar – 2.000 km's de Oportunidades está a cargo da Comissão Organizadora constituída pelos alunos de mestrado em Turismo da ESHTE.

Condições de preparação e participação competitiva dos Velejadores Olímpicos!

No passado dia 19 de Maio, os Velejadores Olímpicos receberam uma carta do Presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Comandante Vicente Moura, a dar-nos conhecimento de que a partir desse mesmo dia, deixaria de gerir o projecto olímpico da Vela, tal como o estava a fazer até então, de acordo com o despacho enviado pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), através do Secretário de Estado Dr. Laurentino Dias (SEJD nº 13543 / 2010 de 17 de Agosto).

Determina tal despacho que, enquanto se mantiver a suspensão do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva (EUPD), da Federação Portuguesa de Vela (FVP), o COP assuma os pagamentos por conta do Projecto Londres 2012, terminando a sua vigência em 17 de Agosto de 2011.

Apesar dos termos do despacho, foi deliberado pela Comissão Executiva do COP cumprir com o despacho, em razão da sobrevivência da modalidade, o que foi conseguido até à data, minimizando prejuízos competitivos dos Atletas integrados no Projecto Londres 2012, e salvaguardando, simultaneamente, o interesse público inerente à representação internacional de Portugal ao mais alto nível desportivo.

"Na última reunião plenária do Conselho Nacional do Desporto, realizada em 16 de Maio p.p., o Presidente do COP alertou o Ex.mo Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, para o facto de o COP estar impossibilitado, a partir de 18 de Maio de 2011 (data da revisão da suspensão da EUPD à FPV), de gerir os montantes reservados à FPV relativos ao Projecto Londres 2012, garantindo - como até agora tem sido feito - a operacionalização da participação competitiva e enquadramento dos treinadores, a menos que, legalmente, seja encontrada solução para o grave impasse actual." (Excerto da carta)

"Lamentando o arrastamento de um contencioso que prejudica as estruturas desta modalidade olímpica e que, pode afectar gravemente a participação dos Atletas integrados no Projecto para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, o COP espera que sejam rapidamente ultrapassados os obstáculos jurídicos subsistentes, a fim de que a FPV reassuma as respectivas atribuições estatuárias." (Excerto da carta)

Desde a recepção desta carta, nada foi feito até ao momento, por nenhuma das três entidades acima referidas, comprometendo assim a participação dos Atletas em causa, nas regatas "Sail for Gold" (2 a 12 de Junho de 2011) e no "Test-Event" (1 a 15 de Julho de 2011), regatas estas que irão ser realizadas no mesmo local onde serão disputados os Jogos Olímpicos de Londres 2012, e por este motivo ser de extrema importância a participação dos Velejadores Olímpicos.


Existem velejadores que já estão a adiantar verbas próprias para não parar a sua actividade, devido ao retroceder do processo!!!


Os Velejadores Olímpicos estão a ser altamente prejudicados com a actual situação da Federação Portuguesa de Vela (pela não adequação dos estatutos ao novo regime jurídico das federações desportivas), e apesar de a Secretaria de Estado, através do Dr. Laurentino Dias, e do Comité Olímpico de Portugal, através do Comandante Vicente Moura, terem reunidos esforços para tentar resolver a situação, a verdade é que a 1 ano de começar os Jogos Olímpicos de Londres 2012, os Velejadores Portugueses tem as suas aspirações altamente comprometidas com o impasse que se vive neste momento.



De recordar que a Vela, tem sido uma das modalidades que melhores resultados tem alcançado, nomeadamente, a obtenção de 9 diplomas olímpicos (8 primeiros classificados) nas últimas três participações olímpicas.


Álvaro Marinho
Atleta Olímpico

A segunda vitória consecutiva do “Quantum Racing”

Duas claras vitórias sob vento forte para Ed Baird e a tripulação do Quantum Racing que desta forma assume o primeiro lugar da classificação geral do Troféu Cascais. 
Com ventos de NNW, que foram crescendo ao longo da segunda regata com rajadas de 25 nós, os campeões do mundo estiveram ao seu melhor nível em ambas as regatas. Na segunda regata, depois de uma excelente largada do lado do comissão de regata, conseguiram controlar os adversários mais directos forçando-os para lá do layline. 
O Bribon de Jose Cusi, quase conseguia repetir a mesma estratégia que utilizou na bolina da sua primeira regata, mas uma penalização relegou-os para a segunda posição.
 A equipa do Quantum Racing obteve a terceira vitória consecutiva, e o Audi Azzurra, que conseguiu ultrapassar dois barcos na última popa, veio a roubar o segunda lugar ao sempre consistente Container.
 
A equipa de Marcus Wieser e Hamish Pepper, para além de um quarto lugar ,  terminaram  sempre nos três primeiros e assim o Container encontra-se em segundo lugar da geral.
 Nos Soto40, uma vitória para o Patgónia e outra para o Bigamist. No entanto Iberdrola mantém-se na liderança com os dois segundos lugares obtidos hoje.

Em resumo, na competição TP52, o “Quantum Racing” venceu as duas regatas do dia. A geral da classe é comandada pelos norte-americanos graças aos brilhantes resultados de hoje, seguidos do “Container” e do “Audi Azzurra Sailing Team” depois de seis regatas cumpridas.
 
Na classe Soto 40, os argentinos do “Patagonia” venceram a primeira regata de hoje ao inicio da tarde e os portugueses do “Bigamist” foram os primeiros na segunda. No global, os espanhóis do “Iberdrola” comandam a classificação (hoje alcançaram dois segundos lugares), o “Bigamist” salta para segundo e o “Patagonia” e os portugueses do “XXII Portuguese Sailing Team” repartem o terceiro lugar do pódio após quatro regatas discutidas.
 
Declarações
Afonso Domingos – Skipper do “Bigamist”, vencedor da segunda regata do dia
“ O balanço de hoje é bastante bom! Na segunda regata tivemos uma largada excelente, ganhámos distância em relação aos nossos adversários e estivemos sempre na liderança da prova. Também tivemos os nossos problemas, um deles com a vela grande, perto da linha de chegada, que nos causou a perda de muito tempo, mas o barco que estava atrás e muito próximo de nós também sofreu o mesmo problema, e isso, depois de controlar a situação, deu-nos o primeiro lugar. Os barcos, com este vento, 23 a 24 nós, começam a ser bastante críticos. É tudo uma questão de treino e táctica. Ficar em primeiro lugar, nesta última regata, foi uma sensação óptima, toda a tripulação ficou muito contente. Fizemos um óptimo trabalho.”

Francisco Lobato – Skipper do XXII Portuguese Sailing Team
“O dia correu bem, melhorámos muito nas largadas em relação a ontem e as manobras também nos estavam a correr bem. Houve uma grande diferença em relação ao dia de ontem. O Bigamist melhorou bastante desde ontem, fizeram algumas alterações à equipa e acho que isso lhes valeu uma boa vantagem. Na última regata de hoje já vínhamos com a vela um bocado partida, tivemos um problema numa peça. Já começava a ser mais difícil controlar a velocidade. Cometemos um erro numa viragem de bordo e perdemos muita velocidade ao contrário dos outros barcos”.
 
“Ficar no terceiro lugar, no pódio, é um bom objectivo. Sabemos que ultrapassar o Bigamist é muito complicado, mas sim, gostaríamos de ficar em terceiro. No entanto manter este lugar já é muito bom, o que também significa que ficam duas equipas portuguesas no pódio, o que pode ajudar a mais convites para provas como esta. Em relação a patrocinadores também seria uma grande ajuda.”
 
“Em Portugal há boas equipas, bons velejadores, mas o problema é que faltam mais meios para haver uma maior evolução da modalidade.”
 
Declarações do velejador alemão Dirk Neumann
O velejador alemão Dirk Neumann que está a bordo da embarcação “Container” é um experiente homem do mar e também da comunicação. Ao longo dos anos foi cumprindo regatas um pouco por todo o mundo:
“Estou muitas vezes nas organizações das grandes regatas, muitas vezes na Alemanha, meu país natal. Pela primeira vez velejo na classe TP 52, tivemos apenas três dias de treino todos juntos. É um barco muito técnico mas de fácil adaptação, muito simples. Com muito vento quase planam em cima das ondas, é um prazer velejar nos TP 52. Nos últimos dois anos estive na Copa de Maiorca, nos últimos dois Grand Prix. Este barco é muito físico , é um desafio permanente, é incrível conseguir que toda a tripulação esteja focada na mesma manobra. Este barco só tem dez dias nem sequer o testámos , chegámos, fizemos as medições, tivemos três de treino e começou a competição. O nosso adversário principal é sem dúvida o Audi Azzurra, é um dos mais fortes, é claro que têm muita experiência, pessoalmente sou fã do Vasco Vascotto. É um velejador muito forte que sabe quando deve ser agressivo. No nosso caso temos bons andamentos e boas largadas”.   
 
Mais à frente numa conversa solta tida antes da largada do dia Dirk explicava:
“Estes barcos são um espectáculo, todos os anos as tripulações elevam os seus níveis , são muito competitivas. É realmente um desafio, as decisões estratégicas são fundamentais, é preciso que haja uma boa equipa de trabalho, um pequeno erro no mar significa a perda de lugares na classificação final. A bordo todos temos uma função que temos que cumprir” completa o velejador.

Luis Figo na Audi MedCup em Cascais

Luis Figo foi o convidado do veleiro português XXII Portuguese Sailing Team, esta sexta-feira, dia 20 de Maio. O conhecido jogador luso esteve na Marina de Cascais, na Village Audi MedCup com a tripulação de Francisco Lobato e David Aleixo para visitar o espaço da competição e conhecer a embarcação Soto 40 que ocupa neste momento o segundo lugar da classificação geral.

Niklas Zennstrom, CO-Fundador do Skype, é o Skipper do veleiro Ràn (TP52)

Niklas Zennstrom é um nome que todos conhecemos, engenheiro físico e “Business Administrator”, co-fundador do Skype e do Kazaa, preocupado com os problemas mundiais do clima, os Direitos Humanos, um filantropo que apoia comunidades com problemas graves.

Niklas descobriu o prazer de participar na alta competição num desporto em que a alta tecnologia é cada vez mais uma realidade. Participa desde 2009 em regatas offshore como a Rolex Fastnet Race, as Maxi Yatch World Championship e Sydney to Hobart. Em Cascais marca presença na Audi MedCup enquanto dono e skipper do TP52 sueco Rán.

Niklas Zennstrom é o skipper do TP52 RÀN, uma embarcação totalmente nova, estreada nas regatas de Palma há cerca de um mês. Agora está em águas de Cascais a cumprir a primeira etapa da Audi MedCup. Este sueco que começou a velejar por volta dos sete anos na classe Optimist é agora um velejador de alta competição mas mais conhecido mundialmente como o co-fundador da famosa ferramenta “SKYPE” que mais tarde negociou com a Microsoft por mais de oito mil milhões de dólares.

Muito calmo e simpático, disponível para os jornalistas portugueses com quem tinha marcado encontro logo pela manhã, Niklas falou do seu percurso na vela, desde muito jovem, a sua paixão pelo mar, as férias em família a bordo e o desejo que sempre lhe ficou de um dia poder dedicar-se totalmente à competição. Para ele os desafios são fundamentais e esta embarcação é um desafio permanente.

 “Afinal é tudo fácil porque o barco tem uma estrutura muito leve. É um prazer velejar, é muito físico. Temos o barco desde Abril, é um grande desafio, as decisões estratégicas são fundamentais, Temos uma boa equipa de trabalho, todos temos uma função. Competimos juntos nos últimos cinco anos. Em Cascais temos tido sempre bons ventos, apesar da chuva. Na semana anterior estivemos a testar o barco apanhámos umas vezes 25 nós, outras pouco vento, todo o tipo de condições. É muito bom ter uma equipa, no entanto a bordo é tudo muito calmo, muito “cool”, apesar da enorme adrenalina.”

No que diz respeito a adversários fortes Niklas considera o Audi Azzurra muito bem posicionado: “Têm muita experiência, conhecem bem o barco e são uma equipa muito forte. Pessoalmente sou um fã de Vasco Vascotto (estratega), é um velejador muito tranquilo mas sabe quando deve ser agressivo. Nestes veleiros um pequeno erro estraga por completo o resultado.”

Quanto ao nome do veleiro RÀN tem uma explicação náutica: “ De acordo com a tradição viking RÀN é uma deusa que vive no fundo do mar e que captura marinheiros. Só os liberta quando recebe uma barra de ouro”.

Gavin Brady, velejador neozelandês, é o táctico do Ràn em Cascais. Conta com um longo currículo na alta competição, participações na Withbread, em provas de match racing e na Taça América. Aliás é muito critico com o novo formato e as novas embarcações desta competição mundial. Recordamos que em Valença um dos problemas que existiu foi a falta de vento, situação agora resolvida com as novas embarcações muito mais leves, os catamarãs. Partilha da opinião que Cascais tem um dos melhores campos de regata do mundo e considera um enorme desafio estar em Cascais na Audi MedCup:

 “Esta organização é um desafio permanente que já tem 6 anos de experiência. No barco basta mudar duas pessoas e é como se tudo se fizesse pela primeira vez. Há que estar todos os pormenores. Pessoalmente gosto destes barcos mais pequenos, são mais nervosos, são a nova geração com alta tecnologia. SE fazemos uma manobra e algo corre mal significa que perdemos para os outros concorrentes. Gosto muito de Cascais, estamos em pleno Atlântico, temos bons ventos. Para além disso tudo está muito bem organizado. Quanto ao nosso barco estamos preparados para este grande desafio”